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Governo do Pará recebe cruz usada na primeira missa celebrada no Brasil

Peregrinação do item religioso pelo complexo do Palácio de Governo destaca também o protagonismo do Estado na discussão sobre mudanças climáticas

24/04/2025 19h43
Por: Helder Peixoto Fonte: Secom Pará
Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará
Foto: Marcelo Lelis / Ag. Pará

O Governo do Pará recebeu, nesta quinta-feira (24), a visita da cruz usada durante a primeira missa no Brasil, em 26 de abril de 1500. A relíquia veio de Portugal e está em peregrinação pelo território brasileiro para celebrar os 525 anos da primeira celebração católica no país. A capital paraense, Belém, foi a única cidade da Amazônia por onde o item religioso passou, antes de seguir para a Bahia.

A cruz foi recebida pelo governador do Pará, Helder Barbalho, e pela vice-governadora, Hana Ghassan, no Palácio do Governo. O item religioso também percorreu a sede do Comitê Estadual da COP30, onde uma benção foi concedida em frente ao relógio que marca a contagem regressiva de 200 dias para a conferência do clima que acontecerá em novembro.

Durante a passagem do objeto religioso, o chefe do Executivo estadual, Helder Barbalho, destacou a diversidade de crenças e religiosidades que existe no Pará, ressaltando o Círio de Nazaré e parte da história da Assembleia de Deus, que é uma das maiores igrejas pentecostais do país, fundada no Pará.

"Receber a primeira cruz da celebração inicial do território brasileiro é certamente de um simbolismo extraordinário e, em se tratando de Belém, capital do Círio de Nazaré, da maior procissão católica do mundo, é algo que nos toca e nos homenageia de maneira muito especial", destacou o governador. "Esse é um momento muito importante para a comunidade católica do Estado do Pará e também para a história do nosso país", completou Helder Barbalho.

A peregrinação da cruz também faz parte das comemorações pelos 200 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, iniciadas com o Tratado de Paz, Amizade e Aliança entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal, em 1825. O cortejo é feito e acompanhado pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor.

"Não poderíamos deixar de fora Belém, primeiro pelo ano especial que vive, segundo pela religiosidade presente, única no Brasil. O povo paraense tem muita fé, uma fé ampla, uma fé diversificada, uma fé que traz, sem dúvida nenhuma, um olhar otimista em relação aos desafios", disse o padre Omar Raposo.

O religioso também destacou o protagonismo do Pará na busca pela sustentabilidade e a realização da COP30. "Que a sustentabilidade seja bem compreendida entre nós. Sabemos que esse tema não se reduz às questões ecológicas, ambientais, mas a uma questão social, econômica. Que Belém possa mais e mais!", exaltou o religioso, após a passagem da cruz pelo escritório do Comitê Estadual da COP30.

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