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Política ALETO

Em abertura de Exposição, Amélio defende auxílio para quebradeiras de coco do Bico do Papagaio

A ideia é defender uma propositura que garanta um valor simbólico em dinheiro para auxiliar o sustento das quebradeiras de coco nos períodos de chuva, quando há queda na produção e, consequentemente, diminuição da renda de quem sobrevive dessa atividade

07/11/2024 09h59
Por: Helder Peixoto Fonte: Suzana Barros
Foto: Silvio Santos
Foto: Silvio Santos

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado
estadual Amélio Cayres (Republicanos), reafirmou apoio às quebradeiras
de coco babaçu da região do Bico do Papagaio ao declarar seu empenho em
defesa de um projeto, em nível federal, que crie e aprove o que
inicialmente chamou de “Vale Quebradeiras”.

A ideia é defender uma propositura que garanta um valor simbólico em
dinheiro para auxiliar o sustento das quebradeiras de coco nos períodos
de chuva, quando há queda na produção e, consequentemente, diminuição da
renda de quem sobrevive dessa atividade.

O anúncio foi feito durante a abertura da exposição “Somos Raimundas”,
da fotógrafa Loise Maria, que retrata o cotidiano das mulheres que
quebram coco babaçu como meio de sustentação da família. A mostra segue
exposta no hall da Aleto, com visitação gratuita até o final do mês de
novembro.

“Os pescadores recebem um auxílio na época da piracema. As quebradeiras
precisam de algo parecido para garantir suas rendas nos períodos de
chuva”, compara Amélio.

“Esta Casa vai lutar por isso. Se tivermos que ir a Brasília, iremos.
Temos certeza de que nossos parlamentares federais e o presidente Lula
não devem negar esse auxílio”, complementou o presidente.

Na oportunidade, Amélio reconheceu a importância do trabalho das
quebradeiras para economia social na região Norte do Estado. Lembrou a
luta diária e as conquistas obtidas pela homenageada, in memoriam, dona
Raimunda pela melhoria da qualidade de vida das quebradeiras.

Exposição


São cerca de 30 imagens produzidas pela fotógrafa durante visita às
comunidades para pesquisa de estudos de pós-graduação, nos últimos 10
anos. De acordo com a fotógrafa e diretora-geral da exposição, Loise
Maria, a mostra conta um pouco sobre a jornada diária das quebradeiras
de coco, o papel dessas mulheres na conservação do babaçu e do
ecossistema local, as tradições e culturas que envolvem o processo de
quebra do coco, os desafios enfrentados pelas quebradeiras e suas lutas
por direitos e justiça social.

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