O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) realizou ação de limpeza na orla de São José de Ribamar e recolheu quase meia tonelada de resíduos diversos. Coordenada pelo comandante-geral, coronel Célio Roberto, e com participação dos cadetes da Academia de Bombeiros Josué Montelo (ABMJM), a ação integrou o cronograma da Semana Nacional do Meio Ambiente. O objetivo foi reduzir a poluição no local, diminuindo também, os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de lixo.
Foram coletados mais de 450 quilos de lixo, em sua maioria itens como garrafas pet, sacos plásticos, garrafas de cerveja, latinhas e embalagens de produtos industrializados.
O coronel Célio Roberto destacou a importância dessa ação pelo meio ambiente e a saúde pública, ressaltando que a limpeza das praias é uma responsabilidade dos órgãos públicos, mas também, de toda a população. "É fundamental que todos nós estejamos engajados na preservação do nosso litoral. O acúmulo de resíduos nas praias prejudica a vida marinha e representa um sério risco para a saúde pública", alerta.
A comandante da ABMJM, major Nivea Melo, destacou o empenho e dedicação dos cadetes na realização da proposta de limpeza das praias. "É gratificante ver o comprometimento dos nossos futuros oficiais com a proteção do meio ambiente e o bem-estar da população. Essa iniciativa demonstra o valor da educação ambiental e da atuação em conjunto na formação de nossos bombeiros", reiterou.
O descarte inadequado de resíduos nas praias é um problema global que afeta ecossistemas costeiros e marinhos, além de representar uma ameaça à saúde pública.
Para a cadete Noyran França, "a ação do Corpo de Bombeiros mostra a importância do envolvimento das comunidades nesta preservação e na promoção de práticas sustentáveis".
A conscientização e ações como essas são fundamentais para garantir a saúde dos ecossistemas marinhos e o bem-estar das gerações futuras, avaliou a cadete Thainá Nazareno.
Preservação
O descarte do lixo de forma incorreta, traz uma série de problemas e impactos, que podem ser sentidos por gerações. Os canudinhos plásticos deixados na areia, por exemplo, podem ser levados ao mar e se fragmentar até virarem os chamados microplásticos. Ingeridos por animais marinhos, essas pequenas partículas entram na cadeia alimentar e podem acabar no organismo humano. Outros casos, como dos sacos plásticos, podem ir parar no estômago destes animais marinhos podendo causar graves consequências.
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